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Roosevelt Andolphato Tiago

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Febre de crueldade amarela



Todos acompanham pelos jornais e outros meios de comunicação, os casos de
Febre Amarela, gerando medo pelos óbitos das pessoas infectadas.
Na sequência disso, começaram a morte dos macacos, por meio de
envenenamento, pauladas, pedradas, fogo entre outros meios...
É o maior massacre de macacos dos últimos cinquenta anos, muitos com
delicados requintes de crueldade.

Na tentativa de explicar o fato, muitos alegam falta de informação, ou seja, as
pessoas não sabem que os macacos são tão vítimas da doença, que não transmitem para
nós e que acima de tudo, auxiliam na identificação das áreas de risco – conclusão:
precisamos deles!

Mas como alegar falta de informação, se nossa era é marcada exatamente pela
informação sem fronteiras, afinal, jornais, revistas, programas de rádios, de televisão,
internet e sem contar que tudo isso está nos celulares, ou seja, uma comunicação ampla
e pessoal.

Dentro do ponto de vista psicológico, moral e espiritual, somos forçados a
reconhecer que muitos indivíduos “aguardam motivos” para exteriorizar suas mazelas
íntimas, entre elas, a violência na prática da crueldade.
Certamente que os mesmos indivíduos que agridem os macacos, sem muita
dificuldade, encontram motivos para agredir mulheres, crianças, idosos e assim por
diante.

Em O Livro dos Espíritos, capítulo Dos Espíritos, 102 Espíritos Impuros,
lemos: “Quando encarnados, os seres vivos que eles constituem se mostram propensos
a todos os vícios geradores das paixões vis e degradantes: a sensualidade, a crueldade,
a felonia, a hipocrisia, a cupidez, a avareza sórdida. Fazem o mal por prazer, as mais
das vezes sem motivo, e, por ódio ao bem, quase sempre escolhem suas vítimas entre as
pessoas honestas. São flagelos para a humanidade, pouco importando a categoria
social a que pertençam, e o verniz da civilização não os forra ao opróbrio e à
ignomínia”.


Somente a Doutrina Espírita poderia oferecer uma resposta que atendesse a
necessidade de compreensão desse fenômeno: “Fazem o mal por prazer...” e ainda “...
sem motivo, e, por ódio ao bem...”
.

Desta forma, nada justifica a violência como meio para resolver nossos
problemas, durante toda a caminhada da humanidade, as marcas da civilização, devem
estar visíveis e exteriorizadas pela nossa conduta.

Lembrando ainda, que cabe para aqueles que testemunham tais atos de violência,
manifestarem-se, afinal, não fazer o mal é um começo, mas fazer o bem, é o objetivo da
vida.

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